O meu coração tem estado
sempre aberto à crença na "veracidade" dos outros, para mim todos os que conheço
ou penso conhecer, são-me "leais"! Serão?
Sempre aceitei o que a vida
me dá, com luta ou sem luta, mas sempre com um sorriso na alma! Acredito que sempre
lhe soube sorrir, sem me preocupar muito quando ela não me devolvia, não me devolve esse
sorriso.
A minha credulidade sem
restrições, nos últimos anos, tem vindo a diminuir, neste momento, sou uma cética.
Alguns humanos que têm feito parte do meu pequeno universo mais íntimo, são
examinados sem apelo nem agravo à lupa, uma lupa quase a tornar-se microscópio e
descubro cada “aberração”…
Procuro agarrar-me à doutrina de Pirron que defendia
a impossibilidade de um humano conseguir atingir a verdade e que é sempre
possível existirem duas verdades para o mesmo assunto mas, é triste, muito
triste mesmo, encontrar em seres inteligentes, desprezo pelas capacidades dos
outros sem sequer as conhecerem minimamente!
Tão patéticos que são!