terça-feira, 18 de agosto de 2009

Macaca ou macacadas


Era uma vez uma avó, um poucochinho tresloucada, que foi passar com uns amigos um sábado de Julho à Costa de Caparica. O dia prometia muita coisa boa, estava lindo, havia um programa a cumprir verdadeiramente aliciante, acabaria, como acabou, com um jantar em que participaram cerca de 90 pessoas, antigos atletas de competição na modalidade de trampolins e respectivas famílias.
Depois do almoço, feito em privado, com um número muito reduzido de pessoas, foram todos até um parque infantil. Uma menina amorosa, de cinco anos começou a ficar triste porque não tinha com quem “saltar a macaca”, a avó não da menina, mas a da história, prontificou-se para saltar com tão honrosa companhia. Tudo a postos, o pai da menina começa a filmar, o jogo inicia-se, a menina salta e fá-lo na perfeição, é a vez da avó, primeiro pulinho, excelente, segundo pulinho com pernas abertas, catrapum, avó no chão. O pai, como qualquer realizador que se preze, não pára de filmar.
Todos se riem até a acidentada, resultado um filme em que se vê uma avó deitada no chão de costas e de pernas abertas ao léu, pois estava vestida de saia rodada, apontando para o céu que estava límpido, azulinho, como só o céu português consegue estar e… um pulso partido.
Como uma avó que se preza, não deu parte fraca, imobilizou o pulso e prosseguiu o resto do dia mas… cheiínha de dores.
Este episódio serviu de gáudio a muitos dos comensais do jantar e a avó sorridente e brincalhona, a fingir … só desejava o momento apropriado para poder dizer adeus e regressar a casa.
A história a partir daqui já não teve tanta graça, pelo menos para a avó, seguiu os trâmites que todos conhecem, hospital, ortopedista, mais risadas, raios X, gesso, mais risadas e ainda mais risadas.
Moral da história:
*AS AVÓS NÃO PODEM ANDAR A MOSTRAR AS CUECAS
*AS AVÓS NÃO PODEM FICAR CONHECIDAS, NUM HOSPITAL, PELA SENHORA QUE CAIU A JOGAR À MACACA
logo
*AS AVÓS NÃO DEVEM JOGAR À “MACACA”!

Será? O ortopedista aconselhou esta avó a voltar a jogar à macaca daqui por uns tempos…

6 comentários:

  1. A protagonista desta história esqueceu-se de referir que, uns dias depois, voltou a cair (já com o braço engessado) porque entrou na casa de banho dos netos às escuras e, como eles têm um banquinho junto ao lavatório, catrapum (bis)! Lá fui outra vez com ela ao hospital, outro RX e o mesmo ortopedista!
    P.S: deves-me um toalheiro!

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  2. Assim que vender umas acções pago-te o toalheiro!
    Sovina!!!!!

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  3. Há um movimento nacional a exigir o filme do acidente na Macaca (não confundir com o acidente da Macaca!...).
    Só não se faz uma petição há assembleia da republica porque a respectiva legislação terminou!
    ABAIXO A CENSURA!
    P.S. Quanto ao toalheiro eu ofereço-te um, mana sovina, mas primeiro tenho que encontrar essa tal de retoma da economia que eu não encontro de maneira nenhuma embora anda para ai um tal JS a dizer que as vacas gordas estão a chegar (devem vir com o Dom Sebastião!).
    JBT (Sempre muito melhor que DDT.)

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  4. Minha querida,

    Desculpe, mas tive de me rir quando li a moral da história!
    Mas rir a sério, uma gargalhada sonora daquelas que chegam sem avisar!
    As avós não devem jogar à macaca? Quem disse? :)

    *Um beijinho enorme cheio de boa disposição

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  5. Querida Arisca que bom ter tido essa vontade de rir, toda a gente se riu...
    Ainda bem que a fiz rir no último dia deste ano, talvez seja um bom sinal para as duas.
    Beijinhos embrulhados para si!

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